Papa externa preocupação com crimes cibernéticos

O Vaticano está em alerta com as atividades criminosas na internet. Na reunião da Comissão para a Prevenção de Crimes e a Justiça Criminal (CCPCJ), da ONU (Organização das Nações Unidas), o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, destacou a grande preocupação do Papa Francisco com os crimes cibernéticos.

“Os progressos tecnológicos trazem muitos resultados positivos, mas não se pode subestimar o lado obscuro do novo mundo digital em que vivemos, onde nascem novas formas de atividades criminosas e formas antigas são aperfeiçoadas”, afirmou o secretário, na segunda-feira (14).

O Fragoso Advogados atua em casos de crimes cibernéticos.

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Neste ano, a reunião da Comissão acontece em Viena (Áustria), com o tema “Crime Cibernético”. Pietro Parolin advertiu para os crimes cometidos contra a infância. “O Papa Francisco está convencido de que um desenvolvimento sustentável digno possa se realizar somente se as crianças forem colocadas no centro da atenção, favorecidas e protegidas nos anos decisivos de seu crescimento.”

O secretário de Estado citou uma longa lista de crimes que precisam ser combatidos, como a proliferação de imagens de violência e pornografia, cyberbullying, alistamento sexual na rede, prostituição, transmissão ao vivo de estupros e violências, tráfico de pessoas e incitamento à violência e ao terrorismo.

“A Santa Sé e a Igreja Católica estão conscientes de sua contribuição à formação da consciência moral e da conscientização pública”, disse o cardeal Parolin. Ele garantiu a colaboração com as autoridades políticas e religiosas e com os gestores de tecnologias para que “as crianças possam crescer com serenidade num ambiente seguro”.

A Comissão sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal é o principal órgão do sistema das Nações Unidas para a formulação de políticas e recomendações internacionais sobre questões de justiça criminal, incluindo o tráfico de pessoas, crimes transnacionais e os aspectos de prevenção do terrorismo. Ela monitora o uso e a aplicação das normas das Nações Unidas referentes a esses temas e orienta a elaboração de políticas para responder a novas questões.

Fonte: AFP

Minas Gerais terá vara federal especializada em crimes cibernéticos

Considerando o crescente número de casos de crimes cibernéticos no Brasil, que afetam cerca de 62 milhões de pessoas e causam um prejuízo de US$ 22 bilhões, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu tornar a 35ª Vara Federal de Minas Gerais em especializada em julgar crimes cibernéticos próprios e crimes praticados contra crianças e adolescentes pela internet. A competência abrange todo o Estado mineiro.

O Fragoso Advogados atua em casos de crimes cibernéticos. De acordo com a resolução aprovada pelo TRF-1, a especialização compreende as classes criminais das matérias:

– Estatuto da Criança e do Adolescente
– Pornografia infantil via internet
– Crimes praticados contra menor
– Proteção da intimidade e sigilo de dados
– Invasão de dispositivo informático
– Inserção de dados em sistema de informação e modificação ou alteração não autorizada de Sistema de Informações e suas correspondências com relação à Tabela Única de Assuntos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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A vara continuará recebendo processos criminais diversos, com compensação na distribuição a ser definida pela Corregedoria regional.

Fonte: ConJur

Microsoft firma parceria com MP para combater crimes cibernéticos

A Microsoft Brasil e o Ministério Público de São Paulo anunciaram parceria para o combate ao cibercrime. O acordo de cooperação estabelece iniciativas conjuntas voltadas ao enfrentamento de crimes cibernéticos e focam inicialmente na capacitação de promotores, cooperação entre as organizações e educação da população.

O acordo foi assinado na última semana (dia 27), em São Paulo. Com a parceria, os promotores participarão de treinamentos com especialistas da Unidade de Crimes Digitais da Microsoft para uso de ferramentas que podem contribuir em processos de investigação, como informática forense, computação em nuvem e Big Data, e mecanismos de prevenção e mitigação de delitos informáticos.

O Fragoso Advogados atua em casos de crimes cibernéticos.

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A Microsoft vai disponibilizar ao MP relatórios sobre tendências de novos malwares e vulnerabilidades registrados por seu time global de segurança. O objetivo é que o Ministério Público usufrua deste intercâmbio de conhecimento em investigações conduzidas pela instituição em crimes na internet.

Entre outros dados, a Microsoft elabora seus relatórios a partir de informações de segurança de 1 bilhão de dispositivos atualizados mensalmente, que somam 200 bilhões de e-mails rastreados por ameaças virtuais, como phishing e malware, e 300 bilhões de acessos mensais a serviços.

A parceria também prevê o desenvolvimento e o apoio a campanhas educativas para combate ao cibercrime.

Fonte: InfoMoney

Para executivos, maior ameaça dos ataques cibernéticos é a quebra de privacidade dos clientes

Diante da quantidade e da amplitude dos ataques cibernéticos ao longo de 2017, com o maior deles tendo afetado mais de 300 mil computadores em 150 países, cresceu o movimento de conscientização sobre essa ameaça virtual. Desde então, a palavra “ciberataque” ganhou uma nova dimensão e, agora, passou a integrar o rol de ameaças com maior probabilidade de acontecer, listado em terceiro pelo “Relatório de Riscos Globais 2018”, do Fórum Econômico Mundial.

O evento, em Davos (Suíça), colocou ainda o crime cibernético em sexto lugar na lista de riscos de maior impacto.

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Brasil é o segundo país que mais perde dinheiro com crimes cibernéticos

Foi pensando nesse cenário que a JLT Brasil, gestora de risco e corretora de seguros e resseguros, elaborou um levantamento a fim de entender a percepção dos executivos de grandes e médias empresas a ameaça cibernética – cedido com exclusividade ao GLOBO.

Segundo a pesquisa, para 68% dos executivos de grandes empresas brasileiras, a maior preocupação no caso de um ataque cibernético é a quebra de privacidade da informação de seus clientes. Em seguida, vêm perda de receita (29%), danos à reputação da empresa (12%) e danos materiais (5%).

“Até o início do ano passado, a maioria dos executivos não estava ciente dos impactos que os ciberataques poderiam acarretar, e acreditavam que era responsabilidade apenas do setor de TI cuidar da segurança da empresa”, disse Marta Schuh, especialista em risco cibernético da JLT Brasil.

Para ela, os grandes ataques foram um ponto de virada para que as empresas percebessem a segurança cibernética como um problema da empresa ‘que pode gerar prejuízos financeiros muito grandes: desde a perda de receita, até a de reputação’. “Toda a cadeia de produção é afetada.”

Mesmo com essa maior percepção dos executivos acerca da importância da prevenção a crimes cibernéticos – que, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, podem chegar a custar até US$ 8 trilhões às empresas nos próximos cinco anos –, o Brasil ainda não possui legislação específica para proteção de dados, que obrigue as empresas a notificarem ataques. Isso explica o porquê de apenas 25% dos entrevistados da pesquisa assumirem que suas empresas já foram vítimas de um ataque virtual.

Na Europa, o Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD) entrará em vigor em maio e é uma resposta a esse cenário. Pela nova norma, companhias com clientes da União Europeia (UE) terão que notificar, dentro de 72 horas, os órgãos de proteção de dados da ocorrência de um ataque digital se não quiserem enfrentar multas de até € 20 milhões ou 4% de seu faturamento anual mundial. A lei terá aplicabilidade extraterritorial, o que significa que não afeta apenas as empresas da União Europeia.

(Com informações do jornal O Globo)

Brasil é o segundo país que mais perde dinheiro com crimes cibernéticos

Aproximadamente 62 milhões de pessoas foram vítimas de algum crime virtual no Brasil, em 2017 — 61% da população adulta. As perdas financeiras somaram US$ 22 bilhões. O país é o segundo que mais perdeu dinheiro com crimes cibernéticos, atrás somente da China. A conclusão é da empresa de segurança virtual Symantec.

De acordo com o estudo Norton Cyber Security Insights Report 2017, hackers roubaram, ao longo do ano passado, US$ 172 bilhões de 978 milhões de consumidores, em 20 países. O Fragoso Advogados atua em casos de crimes cibernéticos.

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O estudo faz um alerta. Em geral, as vítimas do cibercrime compartilham um perfil semelhante: são entusiastas de tecnologia que se cercam de dispositivos mobile tanto em casa como fora dela, mas têm um ponto cego quando se trata de princípios de segurança cibernética.

“As ações dos consumidores revelaram perigosa desconexão: apesar de um fluxo constante de falhas cibernéticas relatadas pela mídia, muitas pessoas parecem se sentir invencíveis e ignorar a tomada de precauções básicas para se proteger”, afirma Nelson Barbosa, especialista de segurança Symantec.

“Esta interrupção destaca a necessidade de segurança digital do consumidor e a urgência de das pessoas voltarem ao básico quando se trata de fazer sua parte para prevenir o cibercrime” completa o executivo.

Para a realização do estudo, a Symantec entrevistou usuários brasileiros e constatou falhas gravas em como o usuário guarda suas informações. Entre os entrevistados, 59% compartilham as senhas, 34% escrevem a informação em um pedaço de papel e 24% usam a mesma senha para todas as contas. As senhas mais compartilhadas são as dos dispositivos conectados domésticos (38%), seguida de desktops (37%) e laptops (36%).

(Com informações da IstoÉ Dinheiro)